por Rodolfo Morsoletto

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

José Mourinho

Mourinho é um dos melhores técnicos do mundo. Por ser português, estar sem clube e principalmente por ser competente e vitorioso preocupa Felipão. No Chelsea, Mourinho tinha uma relação desgastada com o dono do time Roman Abramovich.

O português costumou-se a ganhar títulos sem contar com grandes estrelas e na última temporada mostrou-se descontente com as chegadas de Ballack e Shevchenko. Para o russo, as duas estrelas precisavam jogar e Mourinho foi obrigado a mudar o esquema de jogo da equipe bicampeã da Premier League.

Tais fatos somados as três temporadas sem conquistar a Liga dos Campeões, mais a chegada de Avram Grant (ex-diretor de futebol do clube e agora treinador ao lado de Steve Clarke) e o empate em casa diante do Rosenborg pesaram muito e Mourinho saiu.

Sem ele, não vejo o Chelsea conquistando títulos importantes nesta temporada. E outra, o israelense Avram Grant, apesar de ter a confiança total de Abramovich, não é o nome ideal para quem sonha vencer a mais difícil e importante competição de clubes da Europa e do mundo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Pedras Preciosas

Além da boa campanha no Brasileirão, São Paulo e Cruzeiro têm em comum duas jovens promessas do nosso futebol: Breno e Guilherme.

O zagueiro do Tricolor, utilizado como lateral-direito contra o Santos, mostrou que apesar da pouca idade e excelentes atributos defensivos, tem técnica o suficiente para marcar um gol de placa. Para quem não sabe, Breno jogava como meia quando começou no futebol e hoje usufrui muito bem do que aprendeu sobre a posição.

Guilherme é um atacante jovem e promissor. Despontou na Copa São Paulo de Futebol Junior deste ano. Sabe fazer gols, armar, passar e, assim como Breno, foi destaque no clássico de sua equipe. Saiu do banco e anotou dois gols contra o Galo.

São duas jóias raras do futebol brasileiro, que assim como Pato, logo estarão em clubes europeus. Segurá-los aqui é sonho.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O meia Ronaldinho

O descanso durante a Copa América fez bem para Ronaldinho. Ele foi decisivo nas vitórias sobre Estados Unidos e México, sobretudo nas bolas paradas. E mais, jogando na armação, quando muita gente prefere vê-lo como atacante. Com ele, Kaká e Robinho trocando de posição e jogando nesse ritmo, o Brasil dificilmente perde uma partida.

Falta o camisa 9 que Dunga ainda não encontrou. Ontem, Afonso Alves foi bem, marcando seu primeiro gol pela Seleção. Ele não é o nome ideal para o ataque, mas acho que parte da imprensa exagera em suas críticas. É preciso dar créditos ao jogador do Heerenveen que marcou 24 gols em 21 jogos na Eredivise, campeonato em que Romário e Ronaldo já foram artilheiros.

Terminado os testes antes das Eliminatórias, é unanimidade todos pensarem: faltou convocar Alexandre Pato. Para mim, isso é questão de tempo e o que me agrada bastante é que Dunga evolui a cada dia como treinador.