por Rodolfo Morsoletto

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Mais uma para o México

O Brasil estreou pessimamente na Copa América e já está se acostumando a perder para o México. Tudo bem que não contamos com nossos principais jogadores, mas eles estavam sem oito titulares e abalados pela derrota na Copa Ouro para os EUA.
Achei que Doni deveria ter pelo menos saltado na cobrança de falta que originou o segundo gol. Os laterais ainda não convenceram, a bola não está saindo redonda da defesa para o ataque e Vágner Love, ou quem quer que seja o atacante, está muito isolado.
Para mim, Kléber tem que entrar na esquerda e Fred no lugar do ex-palmeirense. Anderson seria uma boa no lugar de Elano, mas ainda manteria o camisa 7 para tentar melhorar a saída de bola.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Copa América virou obrigação

Não para o Brasil, mas para a Argentina. A seleção comandada pelo técnico Afilo Basile está sedenta por títulos e obcecada em ganhar a competição que se inicia amanhã, na Venezuela. Abbondanzieri; Zanetti, Ayala, Gabriel Milito e Heinze; Mascherano, Cambiasso, Verón e Riquelme; Messi e Crespo. Estes devem ser os 11 da estréia. O Brasil que se cuide, pois eles são os favoritos.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Uma nova Realidade

Real Madrid campeão espanhol pela trigésima vez. Feito conquistado mais pela fraqueza dos adversários do que por méritos próprios. Um título que dá início a uma nova era no clube. Não mais de Roberto Carlos, Beckham e Ronaldo, e sim, de Marcelo, Gago e Higuaín. Um elenco que vai se rejuvenescendo e deixando de ter a mesma badalação de antes.

E o que também muda é o futebol jogado. Com Capello no comando, não há beleza e encanto dentro de campo. O técnico italiano é competente e vitorioso, mas dificilmente sua equipe joga o fino da bola. E mesmo com Robinho e possivelmente (quase impossivelmente) Kaká, está será a nova cara do Real.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Talento x Conjunto

Riquelme não deu certo no Barcelona e não vinha bem no Villareal. No Boca, a história é outra. Mesmo gripado, ele mostrou o que é ser um camisa 10, o craque, ídolo da torcida e que faz parecer fácil jogar futebol.

Quem lhe dera Mano Menezes, Sandro Goiano, Patrício e os milhares de torcedores que viram o Grêmio ser encaixotado na Bombonera. Um time de conjunto assim como o São Paulo e o Inter campeões, mas que dificilmente irá reverter os 3 a 0 e superar o talento individual na final desta Libertadores.

terça-feira, 12 de junho de 2007

A culpa é da diretoria, não de Muricy

O ataque não marca, o time não vai bem e Muricy, que é bom técnico, está balançando. Nos títulos conquistados em 2005 e 2006 a diretoria do São Paulo foi elogiadíssima por seu planejamento e reposição de peças. Agora, quando o time começa a esboçar uma crise, a culpa é do treinador. Besteira!

Depois do título brasileiro do ano passado, Fabão, Mineiro e Danilo foram embora e a diretoria não agiu como costumava. Na defesa surgiu o selecionável Alex Silva, mas onde está o volante pra formar dupla com Josué e o meia pra recompor o meio quando o time está sem a bola?

O São Paulo contratou Jadílson, Hugo, Jorge Wágner e Dagoberto. Bons jogadores, especialmente os dois últimos, mas não das posições que o time carece e precisa se reforçar para o Brasileirão. Com a ida de Josué para a Copa América, o São Paulo não contará com nenhum volante de ofício em seu elenco. Em contrapartida, cinco atacantes estão à disposição.

Muricy, por mais competente que seja, não pode fazer milagre. Por isso, acho injusto falar na demissão de um bom técnico que, há menos de um ano, conquistava um título brasileiro para o clube e era reverenciado pela torcida.

Errei

No post anterior, escrevi que convocaria o goleiro Julio César para a Copa América. O problema é que ele está passando por uma cirurgia de hérnia de disco e não pode ser convocado. Em seu lugar, jogaria Gomes e para a reserva chamaria Doni, assim como Dunga. O goleiro da Roma foi um dos melhores do último campeonato italiano, recebendo elogios, inclusive, de quem entende da posição: Gianluigi Buffon.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Meus 22

Não sou técnico de futebol e nem um cientista da bola. Escalei minha seleção de acordo com o que acompanho e pouco entendo de futebol. Kaká e Ronaldinho certamente estariam nela, mas considero justo poupá-los da Copa América. Lúcio e Luisão também seriam convocados por mim, não fossem as contusões. Abaixo estão meus 22 e os argumentos dos cinco diferentes nomes que chamei com relação à lista de Dunga.

Goleiros
Julio César (goleiro experiente que, quando convocado, atuou muito bem. Foi o dono da posição na última Copa América)
Gomes (mais seguro que Hélton e Doni. Poderia ter sido o terceiro goleiro na Copa da Alemanha)

Laterais
Daniel Alves
Maicon
Kléber
Gilberto

Zagueiros
Juan
Alex
Naldo
Edu Dracena (estava na pré-lista de Dunga. Merecia a vaga de Alex Silva por questões técnicas)

Volantes
Gilberto Silva
Mineiro
Josué
Lucas (voltou agora de contusão, mas é muito melhor que Fernando. Foi o melhor jogador do Brasileirão 2006)

Meias
Diego
Elano
Anderson
Mancini (se firmou de vez como meia na Roma. Pode jogar aberto pela direita ou pela esquerda e já passou da hora de ter uma chance)

Atacantes
Robinho
Fred
Vagner Love
Afonso Alves

Meus titulares, no 4-2-3-1, seriam: Julio César, Daniel Alves, Alex, Juan e Kléber; Gilberto Silva e Mineiro; Elano, Diego e Robinho; Fred. Aproximaria um pouco mais o trio ex-Santos do único atacante e daria mais liberdade a um dos volantes, no caso, Mineiro.